Authors: Albertina P. Lima, William E. Magnusson, Marcelo Menin, Luciana K. Erdtmann, Domingos J. Rodrigues, Claudia Keller, Walter Hödl
Distribuição na RFAD: Ocorre em toda
a reserva, sendo comum em poças longe
de igarapés.
Distribuição geral: Bacia Amazônica do
Brasil, Peru, Equador e Colômbia.
Descrição: Machos 62-89 mm, fêmeas
88-106 mm. O dorso é verde uniforme
com textura granulosa. Os primeiro
e segundo dedos da mão são marrom-
transparentes com a ponta branca,
enquanto os demais dedos são verdes
com a ponta marrom-acinzentada.
O ventre é branco na parte anterior e
marrom-alaranjado na parte posterior.
A íris é vermelho-alaranjada, coberta
por uma malha reticular negra.
Espécies semelhantes: Phyllomedusa
bicolor se diferencia de P. tarsius por
possuir a íris cinza-escura e dedos
dianteiros transparentes com grandes
discos adesivos verdes na ponta.
Phyllomedusa vaillanti se diferencia por
possuir a íris cinza-prateada, região
ventrolateral do corpo roxa e discos adesivos
dos dedos laranja ou roxo-escuro.
História natural: Arborícolas e noturnos.
Reproduzem-se durante todo o
ano em poças semi-permanentes ou
permanentes, com pico nos meses mais
chuvosos (fevereiro a abril). Os machos
vocalizam freqüentemente no alto de
arbustos próximos a poças. As fêmeas
depositam aproximadamente 200 a
500 ovos não pigmentados em uma
massa gelatinosa em folhas dobradas
ou justapostas de galhos pendentes
sobre poças. As folhas são dobradas
com o auxílio do macho. Após 8-10 dias
os girinos eclodem e caem na água,
onde completam seu desenvolvimento
até a metamorfose.
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Citation: AmphibiaWeb. 2024. <https://amphibiaweb.org> University of California, Berkeley, CA, USA. Accessed 26 Nov 2024.
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