Authors: Albertina P. Lima, William E. Magnusson, Marcelo Menin, Luciana K. Erdtmann, Domingos J. Rodrigues, Claudia Keller, Walter Hödl
Distribuição na RFAD: Ocorre em toda
a reserva, sendo facilmente encontrada
na proximidade de grandes poças.
Distribuição geral: Bacia Amazônica do
Brasil, Bolívia, Peru e Colômbia.
Descrição: Machos 91-113 mm, fêmeas
111-119 mm. O dorso é verde-escuro
e o ventre varia de branco a brancoamarelado
ou creme. Possuem manchas
brancas com moldura escura na região
labial inferior, no peito, nos braços, e,
em grande número, nos lados do
corpo e nas pernas. Os dedos dianteiros
são esbranquiçados com grandes
discos adesivos verdes nas pontas. Uma
glândula alongada proeminente se
situa atrás dos olhos, estendendo-se por
cima do tímpano. A íris é cinza-escura.
Espécies semelhantes: Phyllomedusa
tarsius se diferencia por possuir a íris
vermelho-laranja com retículo negro e o
primeiro e segundo dedos marrons com
as pontas brancas. Phyllomedusa vaillanti
possui a região ventrolateral do corpo
roxa, os discos adesivos dos dedos laranja
ou roxo-escuros e a íris cinza-prateada.
História natural: Arborícolas e noturnos.
Os machos vocalizam do alto de
árvores, geralmente a vários metros de
altura e normalmente descem até 1-3
metros acima da poça para se acasalar.
Reproduzem-se em poças perto ou longe
de igarapés durante todo o ano,
com um pico entre novembro e maio.
As fêmeas depositam aproximadamente
600 ovos brancos em uma massa
gelatinosa dentro de folhas dobradas
ou justapostas que pendem sobre poças.
As folhas são dobradas com o auxílio
do macho. Após 8-10 dias os
girinos eclodem e caem na água, onde
completam seu desenvolvimento.
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Citation: AmphibiaWeb. 2025. <https://amphibiaweb.org> University of California, Berkeley, CA, USA. Accessed 22 Jan 2025.
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