Authors: Albertina P. Lima, William E. Magnusson, Marcelo Menin, Luciana K. Erdtmann, Domingos J. Rodrigues, Claudia Keller, Walter Hödl
Distribuição na RFAD: Abundante em
toda a reserva, sendo facilmente encontrada.
Distribuição geral: Amazônia do Brasil,
Colômbia; Guiana, Suriname e
Guiana Francesa.
Descrição: Machos 39-53 mm, fêmeas
49-57 mm. O dorso é marrom, com
manchas de marrom mais claro e mais
escuro. O ventre é creme a esbranquiçado.
A região lateral (raramente
também a região dorsal) em alguns
indivíduos pode ser repleta de manchas
esbranquiçadas. Os braços e pernas têm
barras transversais sobre um fundo
marrom escuro. Os machos têm um
saco vocal único na região gular. A íris é
dourada com linhas radiais negras.
Espécie semelhante: Em termos de coloração
se confundem com Osteocephalus
taurinus, mas os machos de O. taurinus
se diferenciam por possuir saco vocal
duplo disposto lateralmente, e o comprimento
dos adultos é duas vezes maior
que o de O. oophagus.
História natural: Arborícolas e noturnos.
São encontrados no interior da floresta.
Os machos vocalizam principalmente à
noite sobre troncos e galhos desde 0,5
a mais de 4 m de altura. As desovas (ao
redor de 30 ovos) são depositadas em
acúmulos de água em epífitas, bromélias
de solo, axilas de folhas de buriti ou
cavidades de árvores, onde os girinos
se desenvolvem até a metamorfose. A
fêmea retorna ao local de desova regularmente,
em intervalos de cerca de
cinco dias, e freqüentemente acasala
com o mesmo macho, produzindo ovos
que servem de alimento para os girinos
em desenvolvimento (comportamento
conhecido como oofagia).
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Citation: AmphibiaWeb. 2024. <https://amphibiaweb.org> University of California, Berkeley, CA, USA. Accessed 28 Mar 2024.
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