Authors: Albertina P. Lima, William E. Magnusson, Marcelo Menin, Luciana K. Erdtmann, Domingos J. Rodrigues, Claudia Keller, Walter Hödl
Distribuição na RFAD: Ocorre em
toda a reser va, sendo facilmente
encontrada em arbustos e árvores, na
proximidade dos igarapés Acará, Bolívia,
Ipiranga e Tinga.
Distribuição geral: Amazônia do Brasil,
Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e
Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
Descrição: Machos 42-50 mm, fêmeas
63-69 mm. A coloração dorsal é formada
por manchas marrons sobre fundo
verde. Tubérculos estão distribuídos por
toda a parte superior do corpo, dando
à pele um aspecto muito granuloso.
Possuem uma franja de pele na parte
externa dos pés. A parte interna da coxa
e a região inguinal são de cor azulvioleta.
A íris é dourada.
Espécie semelhante: Não existe espécie
semelhante na RFAD.
História natural: Arborícolas e noturnos.
Alimentam-se de gafanhotos, mariposas,
aranhas e besouros. Vivem às margens
de igarapés de floresta de terra-firme.
À noite podem ser encontrados sobre galhos
ou troncos de árvores que se projetam
sobre igarapés ou suas margens; de
dia são encontrados dormindo junto a
raízes, pedras ou troncos caídos sobre a
água. Os machos vocalizam sobre arbustos,
principalmente na proximidade de
quedas d’água ou obstáculos na água,
como galhos ou troncos, que produzem
ruídos nos igarapés. Reproduzem-se principalmente
na época seca, entre junho e
novembro. As fêmeas depositam ao redor
de 1000 ovos nas margens de
igarapés. Os girinos vivem nos bancos
de liteira dentro do igarapé e são tóxicos
para os peixes. A parte superior do dorso
dos girinos é preto-azulada, o ventre
e as nadadeiras são transparentes.
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Citation: AmphibiaWeb. 2023. <https://amphibiaweb.org> University of California, Berkeley, CA, USA. Accessed 8 Jun 2023.
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